Imagens dos Monumentos.
Alguns monumentos do Porto
Torre dos Clérigos
Palácio da Bolsa
Se há local de paragem obrigatória é este. O Palácio da Bolsa foi construído na segunda metade do século XIX, no estilo neoclássico, com o objetivo de ser a sede da Associação Comercial do Porto. Em 1841, o edifício passou a servir de Bolsa do Comércio por ordem da Rainha D. Maria II, mas foi devolvido à Associação em 1911.
No interior, pode visitar o Pátio das Nações e o magnífico Salão Árabe, inspirado no estilo mourisco, um espaço com uma grande riqueza decorativa, criado por Gonçalves e Sousa em 1862. Aqui se realizavam alguns atos oficiais do governo português, sendo atualmente mais usado para eventos culturais.
Igreja dos Congregados
Ponte D. Luís
Tem o nome oficial de Luiz I, é um dos ex-libris da cidade, e está incluída na zona classificada como Património Mundial pela UNESCO desde 1996. A 21 de novembro de 1881, a obra foi adjudicada à empresa Société Willebreck de Bruxelas, cujo administrador e autor do projeto, Théophile Seyrig, era discípulo de Gustave Eiffel.
Foi uma ponte com portagem (de 5 réis por pessoa), portagem essa que foi instituída um dia depois da inauguração do tabuleiro superior, a 1 de novembro de 1886, e que só deixou de ser cobrada a 1 de janeiro de 1944, ou seja, quase 58 anos depois.
Paço Episcopal
Esta residência episcopal começa a ser construída no século XVIII e termina no século XIX, com uma história marcada por remodelações, construções e reconstruções. Em 1734, Nicolau Nasoni foi contratado para realizar o projeto de remodelação do Paço, acompanhando as obras até 1737. Parece ser da sua autoria a magnífica escadaria em granito que nos leva aos salões nobres do edifício.
As obras do Paço só terminaram em 1871, e para este atraso muito contribuiu o facto de o Paço ter acolhido uma bateria de defesa da cidade durante o cerco do Porto, entre 1832 e 1833. O Paço foi alvo de alguns bombardeamentos, com graves danos a serem causados ao edifício.
Livraria Lello
A fachada da Livraria Lello é inconfundível. O estilo neogótico impressiona por si só, mas disputa o protagonismo com as duas figuras que a ladeiam: um par de pinturas do professor José Bielman, que simbolizam a arte e a ciência. No interior da livraria, encontramos um conjunto de baixos-relevos que representam os fundadores, José Lello e António Lello.
Ao longo da sala, encontramos os bustos de alguns dos mais importantes escritores portugueses, como Eça de Queirós, Camilo Castelo Branco, Antero de Quental, Tomás Ribeiro, Teófilo Braga e Guerra Junqueiro, embora todos estes vultos tenham a tarefa pouco invejável de competir pelas atenções com a famosa escadaria carmim.
Capela das Almas
Está situada no coração da baixa portuense, fazendo a esquina com a rua Santa Catarina e a rua Fernandes Tomás. A construção data de princípios do século XVIII, destacando-se a simplicidade das suas linhas. O revestimento de azulejos do exterior data já do século XX, mais concretamente 1929, representando passos da vida de São Francisco de Assis e de Santa Catarina, que são adoradas na capela.
O altar-mor e os altares da nave são de estilo neoclássico e são dedicados a São João, a Nossa Senhora da Conceição, a Nossa Senhora de Fátima, ao sagrado Coração de Jesus e a Nossa Senhora das Dores.
Estação São Bento
Esta estação serve principalmente a linha ferroviária do Douro e foi construída no local do convento de São Bento da Avé-Maria, que foi totalmente demolido para dar lugar ao novo edifício. Em agosto de 1915, assentaram-se os azulejos na gare da estação, com um total de 551 m² de superfície decorados com estes belos painéis.
Cada painel representa uma cena da história nacional, podendo neles encontrar cenas como a entrada triunfal de D. João I e o seu casamento com D. Filipa de Lencastre, no Porto, em 1386; a conquista de Ceuta, em 1415; e o torneio de Arcos de Valdevez, em 1140. É uma das estações de comboio mais bonitas de Portugal.
Igreja do Carmo
Também chamada Igreja da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, está localizada no cruzamento entre a praça de Carlos Alberto e a rua do Carmo, bem próxima da Igreja e Torre dos Clérigos. A igreja, de estilo barroco/rococó, foi construída na segunda metade do século XVIII, entre 1756 e 1768, pela Ordem Terceira do Carmo, contando com projeto de José Figueiredo Seixas.
A sua maior atração são os trabalhos em talha dourada, especialmente no altar-mor, com Jesus Cristo crucificado ao centro e de cada lado Santa Ana e Nossa Senhora do Carmo. A fachada lateral da Igreja encontra-se revestida por um grande painel de azulejos, com cenas alusivas à fundação da Ordem Carmelita e ao Monte Carmelo.
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