Imagens dos Monumentos.

 Alguns monumentos do Porto

Torre dos Clérigos

Esta obra barroca, com autoria de Nicolau Nasoni, foi construída na primeira metade do século XVIII. É um dos monumentos mais emblemáticos da cidade, contando com uma vista panorâmica sobre o Porto e o rio Douro a partir do alto da Torre, valendo bem a pena o esforço de subir a escadaria com cerca de 240 degraus.

 

Palácio da Bolsa

Se há local de paragem obrigatória é este. O Palácio da Bolsa foi construído na segunda metade do século XIX, no estilo neoclássico, com o objetivo de ser a sede da Associação Comercial do Porto. Em 1841, o edifício passou a servir de Bolsa do Comércio por ordem da Rainha D. Maria II, mas foi devolvido à Associação em 1911.

No interior, pode visitar o Pátio das Nações e o magnífico Salão Árabe, inspirado no estilo mourisco, um espaço com uma grande riqueza decorativa, criado por Gonçalves e Sousa em 1862. Aqui se realizavam alguns atos oficiais do governo português, sendo atualmente mais usado para eventos culturais.

 

Igreja dos Congregados

 

Esta Igreja está datada de 1680 e situa-se na Praça Almeida Garrett. Conta com uma frontaria em estilo barroco do século XVII, e as janelas encontram-se forradas com azulejos modernos que representam cenas da vida de Santo António. Os vitrais da Igreja são já deste século, e a decoração do interior da capela-mor é feita com painéis, que representam passagens da vida de Santo António. Destaque para o painel da Assunção da Virgem e para o painel da Sagrada Família.
 

Ponte D. Luís

Tem o nome oficial de Luiz I, é um dos ex-libris da cidade, e está incluída na zona classificada como Património Mundial pela UNESCO desde 1996. A 21 de novembro de 1881, a obra foi adjudicada à empresa Société Willebreck de Bruxelas, cujo administrador e autor do projeto, Théophile Seyrig, era discípulo de Gustave Eiffel.

Foi uma ponte com portagem (de 5 réis por pessoa), portagem essa que foi instituída um dia depois da inauguração do tabuleiro superior, a 1 de novembro de 1886, e que só deixou de ser cobrada a 1 de janeiro de 1944, ou seja, quase 58 anos depois.

 

Paço Episcopal

Esta residência episcopal começa a ser construída no século XVIII e termina no século XIX, com uma história marcada por remodelações, construções e reconstruções. Em 1734, Nicolau Nasoni foi contratado para realizar o projeto de remodelação do Paço, acompanhando as obras até 1737. Parece ser da sua autoria a magnífica escadaria em granito que nos leva aos salões nobres do edifício.

As obras do Paço só terminaram em 1871, e para este atraso muito contribuiu o facto de o Paço ter acolhido uma bateria de defesa da cidade durante o cerco do Porto, entre 1832 e 1833. O Paço foi alvo de alguns bombardeamentos, com graves danos a serem causados ao edifício.

 

Livraria Lello

A fachada da Livraria Lello é inconfundível. O estilo neogótico impressiona por si só, mas disputa o protagonismo com as duas figuras que a ladeiam: um par de pinturas do professor José Bielman, que simbolizam a arte e a ciência. No interior da livraria, encontramos um conjunto de baixos-relevos que representam os fundadores, José Lello e António Lello.

Ao longo da sala, encontramos os bustos de alguns dos mais importantes escritores portugueses, como Eça de Queirós, Camilo Castelo Branco, Antero de Quental, Tomás Ribeiro, Teófilo Braga e Guerra Junqueiro, embora todos estes vultos tenham a tarefa pouco invejável de competir pelas atenções com a famosa escadaria carmim.

 

Capela das Almas 

Está situada no coração da baixa portuense, fazendo a esquina com a rua Santa Catarina e a rua Fernandes Tomás. A construção data de princípios do século XVIII, destacando-se a simplicidade das suas linhas. O revestimento de azulejos do exterior data já do século XX, mais concretamente 1929, representando passos da vida de São Francisco de Assis e de Santa Catarina, que são adoradas na capela.

O altar-mor e os altares da nave são de estilo neoclássico e são dedicados a São João, a Nossa Senhora da Conceição, a Nossa Senhora de Fátima, ao sagrado Coração de Jesus e a Nossa Senhora das Dores.

 

 Estação São Bento 

Esta estação serve principalmente a linha ferroviária do Douro e foi construída no local do convento de São Bento da Avé-Maria, que foi totalmente demolido para dar lugar ao novo edifício. Em agosto de 1915, assentaram-se os azulejos na gare da estação, com um total de 551 m² de superfície decorados com estes belos painéis.

Cada painel representa uma cena da história nacional, podendo neles encontrar cenas como a entrada triunfal de D. João I e o seu casamento com D. Filipa de Lencastre, no Porto, em 1386; a conquista de Ceuta, em 1415; e o torneio de Arcos de Valdevez, em 1140. É uma das estações de comboio mais bonitas de Portugal.

 

Igreja do Carmo

 Igreja do Carmo

Também chamada Igreja da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, está localizada no cruzamento entre a praça de Carlos Alberto e a rua do Carmo, bem próxima da Igreja e Torre dos Clérigos. A igreja, de estilo barroco/rococó, foi construída na segunda metade do século XVIII, entre 1756 e 1768, pela Ordem Terceira do Carmo, contando com projeto de José Figueiredo Seixas.

A sua maior atração são os trabalhos em talha dourada, especialmente no altar-mor, com Jesus Cristo crucificado ao centro e de cada lado Santa Ana e Nossa Senhora do Carmo. A fachada lateral da Igreja encontra-se revestida por um grande painel de azulejos, com cenas alusivas à fundação da Ordem Carmelita e ao Monte Carmelo.

 

 

 

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